SuperTuxKart planeja duas grandes atualizações

Procura um jogo no estilo Mario Kart, mas totalmente gratuito? O SuperTuxKart é uma ótima opção! Ele oferece modo online, um modo campanha no estilo do Crash Team Race de PSone, partidas livres e um modo futebol tipo o Rocket League. Atualmente, já é excelente e muito divertido, podendo ser jogado no Linux, Windows e Android. Em breve, deve ficar ainda melhor com pelo menos dois novos lançamentos.

SuperTuxKart 1.5 traz novidades

Previsto para ser lançado no próximo verão norte-americano, uma das grandes novidades do SuperTuxKart 1.5 é a possibilidade de escolher o máximo de quadros por segundo que o jogo pode rodar. Até então, no computador o limite é de 120 FPS e no Android, apenas 30. Aparentemente esse limite pode subir a 1000 FPS!

Outras novidades para o SuperTuxKart 1.5 incluem:

– Um novo modo benchmark;
– Controle granular do nível do áudio;
– Uma nova configuração gráfica chamada Level of Detail (nível de detalhamento) que pode contribuir para a estabilidade do jogo;
– Correções de bugs e pequenos aprimoramentos.

Os desenvolvedores do SuperTuxKart mantêm a compatibilidade entre atualizações da série 1.x, permitindo que pessoas com qualquer uma das versões consigam jogar juntas online. Eles não fazem mudanças em cenários, mecânica e física, mas estão preparando uma atualização para ainda mais adiante que iniciará uma nova série para o SuperTuxKart.

SuperTuxKart 2.0

Embora o SuperTuxKart 1.5 ainda não esteja pronto e ainda haja a possibilidade de lançarem o SuperTuxKart 1.6 com mais alguns ajustes e correções, já estão desenvolvendo o SuperTuxKart 2.0.

Ele iniciará uma nova série para o jogo, com mudanças consideráveis na jogabilidade, nos gráficos, na física, novos poderes, 5 novas pistas padrão, novas classes de karts, nova IA e um novo modo história.

O desenvolvimento do SuperTuxKart 2.0 iniciou ainda em 2023 num branch que será unido à base de código principal após o lançamento da versão 1.5.

O SuperTuxKart 2.0 não será compatível com versões anteriores, mas todos os lançamentos 2.x deverão ser compatíveis entre si. Para este lançamento, querem renderizar o jogo em Vulkan, com melhor desempenho, além de uma GUI mais moderna, novas músicas e melhorias nos modos de jogo que não são de corrida.

Não há previsão para quando o SuperTuxKart 2.0 ficará pronto. Este é um projeto open source, os desenvolvedores trabalham nele em seu tempo vago e utilizam o dinheiro de doações para contratar freelancer para certas tarefas. Em seu anúncio sobre essas duas versões, eles contam que estão em busca da ajuda de mais contribuidores, não apenas para a programação, mas para a arte do jogo, com novas músicas, texturas, modelos 3D e ícones. Também aceitam ajuda na melhoria da documentação, na divulgação do jogo, em relatórios de bugs meticulosos e mais!

Mais de 8 mil emuladores de Nintendo Switch foram derrubados

A Nintendo continua a lutar incansavelmente pela defesa de sua propriedade intelectual, e recentemente derrubou mais de 8 mil repositórios no GitHub que continham emuladores de Nintendo Switch. No entanto, alguns emuladores conseguiram escapar da ação da empresa. O critério para essa ação foi baseado no código-fonte do Yuzu, um emulador de Nintendo Switch de código aberto que chamou a atenção da Nintendo por endossar a pirataria de jogos.

Após um processo jurídico, os desenvolvedores do Yuzu admitiram agir fora da lei, pagaram indenização, entregaram seus endereços na web relacionados ao projeto para a Nintendo e se comprometeram a não se envolver mais no desenvolvimento de emuladores de videogames da empresa. Ainda não está claro qual será o impacto desse precedente para outros emuladores, mas o Yuzu, por ser de código aberto, continuará disponível para quem quiser seguir seu legado.

Além disso, outros emuladores de Nintendo Switch que não são baseados no Yuzu, como o Ryujunx e o Suyu, estão conseguindo sobreviver. O Suyu, por exemplo, criou seu próprio repositório Git usando o Forgeio, o que tem ajudado a resistir às ações da Nintendo.

Além dos emuladores, a Nintendo também tomou medidas contra o jogo Garry’s Mod, forçando a remoção de conteúdos criados pela comunidade no Steam Workshop, baseados em personagens da empresa japonesa.

Essas ações recentes da Nintendo têm impactado o mundo da tecnologia e do open source, e continuaremos a acompanhar as notícias relacionadas a esses acontecimentos.

Compartilhar links no Mastodon pode sobrecarregar o site divulgado

O Mastodon é considerado a principal rede social open source, descentralizada e livre das grandes empresas de tecnologia. Faz parte do Fediverso, sendo o principal agente da federação de redes sociais. A ideia é ser uma espécie de alternativa ao Twitter, com diversos servidores, cada um moderado ao seu modo. No entanto, um problema de engenharia da rede está afetando uma das principais funcionalidades que atraem usuários: compartilhar links de sites, com notícias e outras publicações.

Ao ser integrado ao Fediverso, com uma infinidade de servidores integrados replicando postagens, o Mastodon tem um problema de design que pode sobrecarregar sites que têm um link compartilhado na rede.

Ao compartilhar um endereço de uma página, o Mastodon, assim como qualquer outra rede social, gera um bloco de pré-visualização, com uma miniatura e um resumo elaborado pelo autor do artigo. No entanto, esse bloco é baixado da página que está sendo compartilhada pelo servidor da rede social. Em redes sociais como o Twitter ou Facebook, a pré-visualização é baixada apenas uma vez, mas no Mastodon, ela é baixada por cada servidor que replicar a postagem.

Isso pode levar a um grande tráfego nos servidores dos sites compartilhados, como relatado por Chris Partridge, um mantenedor de sites, que detectou que uma pré-visualização simples, de 3KB compartilhada no Mastodon, gerou um tráfego de 114.7 MB no servidor de seu site, uma amplificação de 36704 para 1.

O site It’s Foss publicou uma postagem sobre o problema do Mastodon, dizendo que percebeu que a cada publicação que compartilha no Mastodon, rapidamente o servidor cai por alguns segundos ou minutos, devido ao pico de tráfego causado pela arquitetura da rede social.

Este problema é um tipo de efeito da forma como o Fediverso funciona. Embora haja relatórios de bugs reclamando disso, os desenvolvedores do Mastodon não consideram uma prioridade, já que adiaram uma possível solução para a versão 4.4.0, que pode levar um ano ou mais para ser lançada.

Embora nem todos os sites com links divulgados na rede social estejam reclamando disso, se o Mastodon quer competir com redes centralizadas como o Twitter, este é um problema fundamental para consertar, já que uma das principais razões de ser da rede do Elon Musk é compartilhar e comentar publicamente notícias.

TikTok banido nos Estados Unidos, novo Ubuntu, Fedora, e mais!

Claro, aqui está a reescrita da notícia:

Bem-vindos ao Diolinux News! Neste episódio, saiba sobre a estratégia da Meta para dominar o mercado de realidade virtual, a abertura do código do MS-DOS 4.0 pela Microsoft, as atualizações no Fedora e no Ubuntu, a colaboração da NVIDIA com a comunidade open source e a possível proibição do TikTok nos Estados Unidos.

Meta libera seu sistema operacional de realidade virtual para outras fabricantes

A Meta, detentora do popular óculos de realidade virtual Meta Quest, planeja dominar o mercado não apenas por meio do hardware, mas também do software. Para isso, decidiu permitir que outras fabricantes utilizem seu sistema operacional, Meta Horizon OS, em seus dispositivos. Até o momento, foram confirmadas parcerias com a ASUS, Lenovo e Xbox para o desenvolvimento de dispositivos com esse sistema.

MS-DOS 4.0 agora de código aberto

A Microsoft disponibilizou o código do MS-DOS 4.0 no GitHub, permitindo que os interessados explorem o sistema e utilizem para referências históricas.

Fedora 40 e Ubuntu 24.04 trazem atualizações

O Fedora 40 foi lançado com atualizações modestas, incluindo a atualização para o GNOME 46 e melhorias em aplicativos como o Nautilus. Já o Ubuntu 24.04, uma LTS com 5 anos de suporte, apresenta um novo instalador, suporte para adicionar uma conta da Microsoft nas configurações e acessar arquivos do OneDrive diretamente do Nautilus.

Colaboração da NVIDIA com driver open source

A NVIDIA continua sua colaboração com a comunidade open source, enviando correções e melhorias para drivers como o Nouveau e NVK.

Possível banimento do TikTok nos Estados Unidos

O presidente Joe Biden anunciou uma lei que obriga o TikTok a vender parte de suas operações nos EUA, sob pena de ser banido do país. No entanto, a legislação chinesa exige autorização do governo asiático para essa venda, o que torna incerto o futuro do TikTok nos EUA.

Promoção de jogo Persona 5 Royal

O jogo Persona 5 Royal está com 60% de desconto no Steam e é compatível com Linux através do Proton, oferecendo várias horas a mais de jogo.

Inscreva-se na nossa newsletter para receber mais notícias sobre tecnologia e open source!

O desenvolvimento do neofetch encerrou – conheça alternativas

Se você nunca usou, é provável que já tenha visto uma captura de tela do neofetch, uma das ferramentas de terminal Linux mais populares. Ele basicamente exibe o logotipo da distro Linux que você está usando, utilizando caracteres coloridos para compor o desenho e mostra algumas informações importantes sobre o sistema operacional e hardware do computador em que está instalado. É uma forma divertida e bastante completa de mostrar seu computador para outras pessoas.

De acordo com a página no GitHub do projeto, o neofetch pode reconhecer até 150 sistemas operacionais, não apenas baseados em Linux, mas também no Windows, assim como outros mais obscuros, como o Minix e o Haiku.

No entanto, o neofetch não recebe atualizações desde agosto de 2020, o que tem levado a relatos de imprecisões nas informações sobre hardwares mais recentes e novas versões de distros. Vários relatórios de bug e pull requests estão sem resposta, levantando a suspeita de que o software está abandonado.

Agora, um indício claro de que o desenvolvimento do neofetch chegou ao fim, o repositório do projeto foi arquivado pelo seu desenvolvedor principal, ficando disponível apenas para leitura. Com isso, quem desejar pode copiar todo o código-fonte, abrir um novo repositório e continuar o projeto por conta própria, de onde parou, mas com outro nome.

Em busca de alternativas ao neofetch

Mesmo após tanto tempo sem atualizar, o neofetch continua sendo um dos aplicativos mais competentes em sua função, oferecendo bons resultados para a maioria das pessoas até hoje. No entanto, com o lançamento de novas distros, softwares e novos hardwares, suas respostas vão ficando cada vez mais imprecisas, levando os usuários a buscarem alternativas.

Testamos algumas alternativas na configuração padrão em que elas vêm e mostraremos o resultado para te ajudar a escolher a melhor para o seu caso.

neowofetch/hyfetch

O hyfetch é um fork do neofetch que continua atualizando o projeto, sendo uma alternativa quase idêntica. Ao instalar, ele vem em dois sabores, o hyfetch, com cores temáticas LGBT, e o neowofetch, que é idêntico ao neofetch.

ufetch

Por padrão, este vem de uma forma mais básica, mostrando informações fundamentais. No caso, testamos no Pop!_OS e ele interpretou que se trata da base dele, o Debian.

screenfetch

Recomendado pelo site AlternativeTo como a melhor alternativa ao neofetch, o screenfetch mostrou informações parecidas, mas, por padrão, não conseguiu apresentar o logotipo do Pop!_OS.

hwinfo

Este é o mais completo, mas se você executar o hwinfo sem nenhum parâmetro para limitar quais informações quer obter, receberá tantas linhas de texto que dificilmente encontrará o que quer. As informações são listadas de forma simples, sem uma organização que facilite a legibilidade. Além disso, ele foca em informar sobre o hardware, e não tanto sobre o sistema operacional.

Existem muitas alternativas ao neofetch, conte para a gente nos comentários qual é a sua favorita. Dessa forma, você interage com a comunidade do fórum Diolinux Plus, repleta de pessoas que amam tecnologia!

O Slackware está chegando ao fim?

No Diolinux Responde de hoje, abordamos o polêmico problema com o XZ, a saída de usuários do Slackware e as decisões do KDE que afetam os usuários. Quer participar enviando suas perguntas? Torne-se membro do canal!

O mundo do Linux foi abalado pelo problema no XZ?

Recentemente, abordamos o problema no XZ no Linux, sendo um dos primeiros sites em português a comentar sobre o assunto. Também há um tópico em nosso fórum sobre o assunto, onde a comunidade compartilhou vídeos de outros criadores e fontes.

No entanto, é importante não se deixar levar pelo alarde de “Linux tem uma mega falha”, que causou pânico e ignorância sobre o que realmente aconteceu. Além disso, estamos comprometidos em responder todas as perguntas enviadas por nossos membros para este quadro. Ao se tornar membro do canal Diolinux, você terá acesso a vídeos e benefícios exclusivos, além de poder participar do Diolinux Responde!

Em resumo, no final de março, foi descoberto que a biblioteca XZ Utils, usada em várias distribuições Linux para compactação de arquivos, estava infectada com um malware que poderia acessar dados do SSH, permitindo o login remoto e acesso não autorizado ao sistema.

O XZ é mantido de forma comunitária e tem seu código aberto, e a descoberta do problema foi creditada a um funcionário da Microsoft. O backdoor parece ter sido inserido propositalmente por um suposto colaborador do projeto, criando a sensação de que foi algo premeditado, um plano de longo prazo.

Este problema foi encontrado em versões específicas do XZ, a 5.6 e 5.6.1, então, em tese, distros que usavam essas versões poderiam ser alvos de ataque. Como fica o mundo do open source com isso?

Como disse Linus Torvalds, “O importante não é criar um sistema sem falhas, isso é impossível, humanos as fazem, o importante é a velocidade na qual você corrige essas falhas.”

Essa não é a primeira vez que um CVE de classe 10 afetou sistemas Linux, nem será a última. A quantidade de atenção dada ao assunto pode ter exagerado a gravidade do problema.

As únicas distribuições que poderiam ser afetadas foram as versões em desenvolvimento do Fedora e do Debian. Também o Kali Linux, se atualizado entre os dias 26 e 29 de março, o openSUSE Rolling Release e o MicroOS, se atualizados entre 7 e 28 de março.

Em resumo, versões em desenvolvimento que poucas pessoas utilizam, e as vítimas ainda precisariam estar com o SSH ativo, expostos para a internet com um firewall que permitisse tráfego de IPs não autorizados, sem considerar outras possíveis camadas de segurança, tanto domésticas, mas principalmente empresariais.

Red Hat, Ubuntu, Debian estável, CentOS, Alma Linux, Rocky Linux, openSUSE Leap e derivados diretos são os principais sistemas usados em servidores, nenhum deles foi afetado, e mesmo que fossem, ainda precisariam de certas circunstâncias para a conexão poder ocorrer. Sem considerar os patches de segurança que alguns sistemas lançaram horas depois da descoberta.

O próprio Arch Linux, que por ser rolling release poderia ter sido afetado, não foi por uma tecnicalidade da construção do sistema. Mesmo assim, o Arch fez a correção do software e mandou atualizações, como era de se esperar.

Esse CVE é de classe 10 porque poderia criar a condição de um ataque com controle remoto completo, mesmo que a probabilidade de acontecer fosse baixa. Dias depois, se você olhar a pontuação, a probabilidade de alguém explorar tem nota 3.9 de 10. Os mais impressionados talvez não tenham se dado conta, mas falhas de segurança aparecem no mundo Linux e open source o tempo todo, na verdade, elas chegam em todo tipo de software!

Quando o software é open source, elas tendem a ser mais frequentes, já que é possível consultar diretamente o código-fonte, ficando mais fácil encontrar os problemas, que foi exatamente o que aconteceu no caso do XZ.

Se um backdoor desse tipo tivesse sido colocado em um software proprietário, de código fechado, são grandes as chances das coisas irem para produção sem ninguém perceber até ser tarde demais. Dessa vez foi por pouco, e quem diria, foi alguém da Microsoft que ajudou a tornar o Linux mais seguro dessa vez.

Talvez já existiram problemas que você até pudesse ser afetado de alguma forma, que nunca ficou sabendo e foram embora numa atualização de sistema feita de forma descompromissada. Isso não quer dizer que o Linux está menos seguro agora, essas coisas acontecem desde sempre, sempre foi assim. Para ter uma visão mais ampla da segurança no Linux, recomendamos o nosso podcast especial sobre o assunto.

Mas se tem uma coisa interessante desse caso do XZ em particular que pode ser tirado como aprendizado: A lembrança de que softwares open source não são invulneráveis, a gente precisa continuar prestando atenção no código, além de não negligenciar as regras básicas de segurança.

Esse problema também mostrou a agilidade dos desenvolvedores em corrigir potenciais falhas importantes, o modelo open source de desenvolvimento tem esse ponto forte, uma vez que a falha é descoberta, ela tende a ser corrigida rapidamente.

Enquanto problemas assim no Linux virarem notícia, significa que eles são raros o suficiente, o que é uma coisa boa. Além disso, como a falha parece ter sido intencionalmente inserida por um colaborador, ajudou as comunidades a lembrarem de reverem as suas políticas de segurança para com os colaboradores e softwares comunitários.

A dica é a mesma para todas as outras vezes que um bug ou malware foi encontrado em algum código de alguma distribuição que pudesse afetar alguém, mantenha o sistema atualizado, em pouco tempo, o problema vai embora.

Saída de usuários do Slackware

Slackjeff, conhecido por seu canal sobre Linux no YouTube e grande fã do Slackware, anunciou que deixará de usar a distro.

O Jeff também é professor de algumas das séries premium que oferecemos para membros Diolinux Play. Ao se tornar membro, você poderá assistir ao Slackjeff no nosso curso de Shell Script Avançado e no curso de Linux From Scratch.

A mudança de filosofia traria novos usuários ao Slackware? Um Slackware mais moderno não seria necessariamente mais amigável do que várias outras distros Linux existentes hoje em dia.

O Slackware parou no tempo, e há décadas de melhorias em usabilidade separando o que ele oferece do que os sistemas mais atuais proporcionam, especialmente em desktops. Vale a pena lembrar que vivemos em uma era onde o Ubuntu não é mais necessariamente a distro mais fácil de usar, o que dirá o Slackware.

Uma mudança de filosofia seria uma faca de dois gumes. O Slackware é interessante justamente por ser antiquado, acabou se tornando uma ferramenta de estudo, mais do que de produtividade.

Ele usa muitas tecnologias que não são usadas no mercado de trabalho hoje em dia. Certas coisas que as pessoas precisam para trabalhar não estão no Slackware, então ele acaba servindo mais para ver como um sistema funciona por baixo dos panos, não tanto para aprender o Linux de mercado atual.

Talvez um Slackware um pouco mais vanguardista não angariasse muitos novos usuários, já que existem várias outras distros que oferecem mais praticidade. Mas uma versão mais moderna poderia ajudar a manter os poucos usuários fiéis, como é o caso do Slackjeff.

Mas como tudo na vida, existe também um fim para projetos lendários assim, ainda não é a vez do Slackware, mas pode estar muito mais próximo disso do que de uma grande volta por cima. Não seria o primeiro sistema a ficar na história.

Decisões do KDE e consistência de design

Por que distros com o KDE Plasma, como o Manjaro, têm tantos aplicativos estranhos e sem consistência no design? Isso não depõe contra a interface? Por outro lado, como o Fedora consegue entregar uma experiência mais consistente?

Consistência de design é sempre bem-vinda, e embora as pessoas possam tolerar inconsistências, ninguém nunca reclamará de um design coeso.

O diferencial do Fedora com KDE é que ele não faz muitos ajustes na interface, basicamente empacota sem muitas modificações. Enquanto o Manjaro faz alterações mais intrusivas nos padrões do Plasma, e talvez o pessoal do Manjaro seja ruim em UX e UI. Isso acontece em todas as interfaces que eles usam, não é exclusividade do Plasma.

Se você quiser ver como é o Plasma sem o dedo de ninguém, exceto dos desenvolvedores do KDE, utilize o KDE Neon numa VM, o Plasma é aquilo. O Fedora KDE, com poucas modificações, fica bem perto.

Essa questão de mudar as coisas demais, ou mudar as coisas de menos, é uma balança difícil de equilibrar. Os desenvolvedores de todos esses projetos colocam as coisas da forma que eles acham que seria melhor.

Conforme você conhece as ideias e os contextos desses projetos, alguns porquês das decisões começam a ficar mais claros, mesmo que a gente não concorde.

Espero que isso ajude! Se precisar de mais alguma coisa, é só chamar.

Linux Mint quer emplacar XApp como um padrão universal de aplicativos

No mundo do Linux, a liberdade para desenvolvedores e usuários é predominante. No entanto, isso resulta em uma situação em que existem diferentes temas que os aplicativos podem adotar, com alguns sendo compatíveis com vários estilos, como o LibreOffice, e outros se adequando apenas a um padrão específico, como os construídos para o GNOME. Nesse contexto, o Linux Mint busca estabelecer um padrão independente e universal de aplicativos, os XApps.

Os XApps, embora não sejam uma novidade, são os aplicativos nativos para o Linux Mint Cinnamon e se encaixam bem em todos os temas utilizados pelo Linux Mint, assim como nas versões do sistema com o Xfce e o MATE. Inicialmente concebidos como aplicativos universais, os XApps estão agora sendo separados do Linux Mint, com a criação de um site e um repositório específicos no GitHub, com o objetivo de atrair mais desenvolvedores e distribuições para o projeto. Além disso, a equipe do Linux Mint pretende alimentar o repositório dos XApps com mais forks de aplicações do GNOME que estão sendo portadas para GTK 4, mantendo-as em GTK 3 para garantir a integração visual com outros ambientes gráficos além do GNOME.

Essa iniciativa dos XApps pode ser vista como uma reação ao movimento do GNOME em direção ao desenvolvimento de aplicações específicas para o seu ambiente gráfico, o que tem levado a uma disparidade visual entre os diferentes ambientes de trabalho. O Linux Mint busca oferecer uma alternativa aos aplicativos específicos para o GNOME, criando um repositório de programas que se integram bem em todos os ambientes de desktop.

Além disso, o Linux Mint está adotando o Matrix como sua nova aplicação de chat para os usuários contatarem a equipe de suporte, abandonando o projeto do Jargonaut. A mudança visa oferecer uma experiência mais amigável aos novos usuários.

Em relação à loja de aplicativos, o Linux Mint está preocupado com a verificação dos aplicativos do Flathub, optando por exibir, por padrão, apenas os aplicativos verificados. Os não verificados serão acessíveis apenas mediante permissão ativa do usuário, com um aviso sobre os riscos associados.

Essas mudanças refletem a busca do Linux Mint por oferecer uma experiência mais integrada e segura para seus usuários, enquanto mantém sua independência e universalidade no universo do Linux.

GNOME 46.1 melhora compatibilidade com gráficos híbridos

Claro, aqui está a reescrita da notícia:

O GNOME 46.1 oferece soluções para desafios comuns em notebooks que utilizam Linux, como placas gráficas híbridas e o uso de placas de vídeo NVIDIA com o Wayland. Embora o novo lançamento não resolva esses problemas de forma definitiva, apresenta avanços significativos. A sincronização explícita para GPU foi implementada no Mutter, abordando incompatibilidades entre as placas de vídeo NVIDIA e o Wayland. No entanto, a funcionalidade depende da adição do recurso ao driver proprietário da NVIDIA. Além disso, o Mutter 46.1 trouxe melhorias no suporte a notebooks com placas gráficas híbridas, correções de desempenho e aprimoramentos no modo de luz noturna. O GNOME Shell foi atualizado para resolver conflitos de notificações e erros relacionados ao aplicativo Extensões. O gerenciador de arquivos Nautilus também recebeu melhorias, incluindo correção de problemas de foco ao remover arquivos e otimizações de desempenho.

Outras atualizações incluem correções no GNOME Maps, Orca, Loupe e na central de controle do GNOME. Os usuários que já têm o GNOME 46 instalado em suas distribuições em breve receberão a atualização para a versão 46.1. É importante manter o sistema atualizado, especialmente para usuários de distribuições rolling release, como o openSUSE Tumbleweed.

Além disso, a GNOME Foundation enfrenta desafios financeiros. Saiba mais sobre os esforços da fundação para superar o déficit operacional.

Milhões de aplicativos foram rejeitados da Play Store em 2023

A loja de aplicativos do Android, Play Store, é um dos principais alvos de ataques maliciosos devido à sua grande base de usuários e à facilidade de criar aplicativos maliciosos para o sistema. O Google implementou a estratégia SAFE para proteger os usuários, resultando no bloqueio de 2,28 milhões de aplicativos em 2023, um aumento significativo em relação ao ano anterior. Além disso, mais de 333 mil contas foram bloqueadas por tentativas de postar malwares ou violar regras.

A empresa também criou a ADA (App Defense Alliance) em parceria com a Microsoft e a Meta, com o objetivo de estabelecer padrões de segurança e combater riscos de segurança na criação de aplicativos. Além disso, o Google passou a tratar aplicativos de VPN de forma diferenciada, com revisões de segurança independentes e indicativos de segurança na loja.

A estratégia de segurança da Play Store é baseada em quatro pilares, representados pela sigla SAFE em inglês, visando resguardar os usuários, proteger os desenvolvedores, promover inovação responsável e desenvolver defesas na plataforma. O Google também estabeleceu parcerias com 31 kits de desenvolvimento para limitar a coleta de informações dos usuários por aplicativos.

Apesar dos esforços do Google, os usuários também são a linha de defesa mais importante, sendo aconselhados a evitar instalar aplicativos de fontes desconhecidas ou suspeitas.

GNOME Foundation quer deixar de operar em déficit 

Uma das principais organizações de desenvolvimento de software de código aberto, a GNOME Foundation, está enfrentando um déficit financeiro há 3 anos. A nova diretora-executiva, Holly Million, foi contratada há 6 meses para liderar a reconstrução financeira da associação, trazendo consigo sua experiência em levantamento de fundos e habilidades comunicativas. Atualmente, a fundação depende de doações recebidas há 4 ou 5 anos, e sua reserva financeira está se esgotando devido a uma redução significativa no fluxo de entrada de dinheiro. Como resultado, estão reduzindo gastos e focando em novas formas de arrecadação, com um plano estratégico a ser apresentado para aprovação do conselho em outubro. A comunicação efetiva com possíveis doadores e a definição de áreas prioritárias para crescimento sustentável são pré-requisitos essenciais para o plano. Além disso, o conselho da GNOME Foundation está se expandindo para aumentar a diversidade de opiniões e representatividade. A organização é conhecida por sua contribuição para o universo Linux, mantendo softwares fundamentais e colaborando com projetos como freedesktop.org.